terça-feira, 22 de junho de 2010

Psicogênese da Escrita

É uma teoria psicológica que aborda como os alunos se apropriam da escrita alfabética. Com isso, os professores passaram a conhecer os níveis de aquisição da escrita e aprenderam como avaliar seus alunos.
Inicialmente as crianças copiavam sílabas, depois frases e só mais tarde eram solicitadas a produzir escritas de forma autônoma. A concepção tradicional de alfabetização priorizava o domínio da técnica de escrever, sem se importar com o conteúdo. Copiavam palavras ditadas pelas professoras e elas deveriam escrever para acertar, sem nenhuma intenção de refletir sobre a escrita.
Para Ferreiro e Teberosky (1979), “o problema da alfabetização” tem sido exposto como uma questão de método, e a preocupação seria a de encontrar o “ melhor e mais eficaz” método para ensinar a ler e escrever.
Métodos
No método sintético a intervenção se dava no ensino das partes menores para depois partir para unidades maiores; os analíticos se concentravam no ensino na memorização de unidades maiores para depois chegar a unidades menores e os analíticos- sintéticos conduziam atividades de análise e síntese das unidades maiores e menores ao mesmo tempo. Ambos tratavam a aprendizagem do sistema de escrita alfabética de forma mecânica, técnica para a realização de deciframento.
A transcrição gráfica da linguagem oral (codificação) e a leitura era considerada uma transformação do escrito em som (decodificação).
O processo tradicional ideal para se alfabetizar era através das progressões clássicas (vogais, combinações com consoantes e depois a formação das palavras por duplicação dessas sílabas).
Em 1960/1970, passou-se a considerar que a escrita era uma maneira particular de “notar” a linguagem e que o sujeito em processo de alfabetização já tinha conhecimento de sua língua materna. Baseava-se na repetição e memorização.

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