domingo, 29 de julho de 2007

PEDAGOGIA

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia, paidós (criança) e agodé (condução). A palavra grega Paidagogos é formada pela palavra paidós (criança) e agogos (condutor). Portanto, pedagogo significa condutor de crianças, aquele que ajuda a conduzir o ensino. Este também era o trabalho do escravo, que era encarregado também de dar formação (Paidéia) intelectual e cultural. Assim sendo a pedagogia está ligada ao ato de condução do saber. E até hoje a preocupação da pedagogia é encontrar formas de levar o indivíduo ao conhecimento.

A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, classificação, a sistematização e a análise do processo educativo. O desafio dos profissionais pedagogos é manter-se atualizados sobre as novas tecnologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas competentes.

A pedagogia está em contínuo crescimento, abrangendo novos espaços na sociedade, no mercado de trabalho, e no desenvolvimento de métodos e práticas educacionais.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A importância da Filosofia para a Educação


Conceitos

A educação é o processo através do qual indivíduos adquirem domínio e compreensão de certos conteúdos considerados valiosos. Para que haja educação é necessário que o indivíduo, além de dominar certos conteúdos, que no caso são normas sociais e valores culturais, venha a compreendê-los e entender o porquê de acatá-los e utilizá-los. Isto entretanto, somente após investigação criteriosa que abranja não só as normas e os valores em questão, mas também possíveis alternativas. A educação é a ação de desenvolver as faculdades psíquicas, intelectuais e morais.

A Filosofia é um conjunto de concepções práticas ou teóricas, acerca do ser, dos seres, do homem e de seu papel no Universo. Conjunto de toda a ciência, conhecimento ou saber racional. Reflexão crítica sobre os fundamentos do conhecimento (valores cognitivos), da lógica, da ética e da estética (valores normativos). A Filosofia utiliza a razão para buscar as suas respostas, excluindo os sentimentos e emoções. A razão inteligência ou faculdade intelectual, considerada como regra de nossas ações: a inteligência humana considerada na sua faculdade de se elevar até a concepção do infinito e do absoluto. A luz que ilumina o espírito humano e o distingue dos irracionais. Faculdade com que o homem conhece e julga.

Interação

A filosofia interage com a educação a medida que os seus conceitos do saber são inseridos no dia a dia do educando. Como utiliza a razão, que é a faculdade intelectual, como regra de nossas ações, a filosofia só tem a acrescentar na educação. O procedimento educacional permite à criança chegar ao estatuto de homem formado, adaptando-o às diversas formas de compreensão e manifestação cultural.

A educação está na base de todo aperfeiçoamento humano. O processo de formação do indivíduo assemelha-se ao próprio processo de formação do espírito, isto é, da vida.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Educação e o desenvolvimento moral

O desenvolvimento moral é um processo que evolui a vida inteira, embora algumas pessoas se dêem por satisfeitas com os pensamentos e ações que realizam.
Nos dias atuais a violência, a falta de respeito e o individualismo são algumas das marcas registradas entre as relações interpessoais que levantam questões sobre como andar e como transmitir dois conceitos fundamentais da boa educação e do convívio social: a moral e a ética. A democracia e o respeito aos direitos humanos avançam, porém as relações interpessoais estão cada vez mais sustentadas num individualismo e num hedonismo primário, numa busca desesperada de emoções fortes mesmo que sejam resultado da desgraça alheia.
A moral e a ética devem trabalhar em cooperação, completando-se mutuamente. A moral trata de limites, dimensão com a obrigatoriedade e o dever. A ética refere-se a projetos de vida, trata dos limites no sentido da superação, do crescimento, da busca de excelência. Estes valores são preciosos para a vida.
A criança começa a pensar nestes valores a partir dos dois anos, num período chamado de anomia; a partir dos oito, na heteronomia ela respeita a regra, mas precisa atender a uma autoridade; a partir dos onze anos, na autonomia começa a decidir a sua conduta. A relação de autoridade seja na família seja na sala de aula, deve seguir a mesma proposta. Os pais e professores são representantes do conhecimento legítimo e necessário para o pleno desenvolvimento que faz bem a nova geração.
Os princípios morais são a matriz de onde se deduz as regras a serem seguidas. São valores de onde são derivados os outros princípios. O dever é uma forma de querer; querer obedecer; querer escolher a melhor forma de se conduzir.
A criança desperta no universo moral, quando ela atenta para o dever baseado na obediência e na autoridade. Desta relação nasce o respeito. O respeito é a mistura do medo e amor. Amor pelo representante da autoridade e medo pelas perdas geradas pela desobediência. Neste medo das perdas sobressai o auto-interesse. O medo e o amor aparecem na primeira fase do desenvolvimento moral.
Para que a moral e a ética sejam exercidas, é necessário que a criança acredite que existem boas pessoas, consequentemente ela entende que vale a pena exercer as boas regras. Na autonomia ela desenvolve as relações de reciprocidade, então começa a enxergar o valor da moralidade.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Revolução tecnológica, globalização e neoliberalismo: efeitos na educação

A revolução tecnológica afeta também a educação, sendo fundamental ressaltar que as perspectivas educacionais futuras estão fortemente relacionadas com o conhecimento dinâmico e virtual. Não mais conteúdos pré-definidos, mas sim o aparecimento de percursos e perfis de competência, possibilitando a construção de novos espaços do saber. Tudo aflui para a globalização, os limites desaparecem nada impede a interação. A tecnologia é o agente facilitador das diversidades e a cibercultura movimentando o universo das informações a serviço do educador e do educando.

A globalização e o neoliberalismo, são marcas deste tempo. As conseqüências e impactos foram aos poucos absorvidos sem que a sociedade mundial percebesse as mudanças. A educação e o conhecimento passam a ser, tratando-se da globalização, o elemento central desse novo padrão de desenvolvimento. A educação passa a ser uma mera mercadoria igual a qualquer objeto de consumo. Nesse quadro, as políticas educacionais são elaboradas e implantadas, segundo as exigências da produção, do mercado e dos interesses dos países ricos, isto é dos que dominam a economia.

Conforme o sistema, as escolas elevam a qualidade de ensino para competir de acordo com as demandas de mercado. ”A educação é portanto, um problema econômico na visão neoliberal, já que é o elemento central desse novo padrão de desenvolvimento”.

A educação de qualidade é aquela que promove a cidadania, visando a superação das desigualdades e a democratização do Estado.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Educação na cibercultura

"O professor deve se reinventar para não ser subtituído". Para refletir...

O que é cibercultura?
Produção, recepção e significação do conhecimento que implicam novas formas de valores, de pensar , aprender e interagir, através da estrutura virtual de comunicação interativa.

E monologismo?
Forma como a educação está estruturada, onde o professor retém o conhecimento e o aluno é o receptor. O monólogo não interage, é solitário, não há troca de aprendizado e torna a relação entre educando e educador unilateral.

Características do professor do 3º milênio:

  • Hipercontextualizador
  • Pesquisador
  • Educador/educando (sempre)
  • Interconectado
  • Seguidor da educação continuada
  • Anti-monologismo
  • Aberto a multiplicidade de interpretações
  • Atento às mudanças da tecnologia intelectual

Vivemos na Era da Informação e o professor deve promover uma nova forma de aprendizagem para acompanhar as mudanças. Deve estar antenado, enxergando além do conteúdo programado, do aparente e do pedagógico, em sintonia com a realidade do aluno.

Educação especial - Inclusão escolar - O desafio do século XXI

A educação especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades.

A educação dos alunos com necessidades educacionais especiais, tem os mesmos objetivos da educação de qualquer cidadão. Os recursos educacionais especiais requeridos em tal situação de ensino-aprendizagem é que se configuram como Educação Especial e não devem ser reduzidos a uma ou outra modalidade administrativa pedagógica como classe especial ou escola especial.

A identificação das necessidades educacionais como especiais e as decisões e orientações sobre o atendimento dos alunos que as apresentem, requerem a avaliação criteriosa por parte dos profissionais envolvidos, bem assim da família de cada aluno. Vale salientar que grande parte das necessidades educacionais, dos alunos portadores de deficiências, poderão ser atendidas, sem recursos e ações especiais, na própria escola com as alternativas regulares. Ao professor da sala de aula comum é imprescindível, além da capacitação e de apoio, que ele esteja preparado para receber o “novo aluno”, para que a inclusão não seja somente física, mas que haja uma aprendizagem significativa para todos os alunos.

A expectativa mais freqüente em nossos dias, é que cada vez mais crianças com necessidades educacionais especiais estejam nas classes comuns e escolas comuns, sendo efetivamente atendidas em suas demandas escolares, ao mesmo tempo em que cada vez menos classes e escolas especiais sejam necessárias. A educação de pessoas com deficiência deve ser compreendida em uma dimensão bem ampla, não só educativa, mas também sócio-cultural, com o objetivo de desenvolver suas potencialidades, sem destacar suas dificuldades, porém respeitando-as, aprimorando sua participação na sociedade.